MEDIAÇÃO INFORMACIONAL NO CONTEXTO DA PLATAFORMA DIGITAL DO SUS – DATASUS

 

Mário Jorge de Melo Filho [1]

Universidade Federal de Alagoas

mariomelofilho@live.com

Maria José da Silva[2]

Universidade Federal de Alagoas

silvamjbiblio@gmail.com

Márcia Santos Braga Gomes[3]

Universidade Federal de Alagoas

marsanbrate@gmail.com

Luciana Peixoto Santa Rita[4]

Universidade Federal de Alagoas

luciana.santarita@feac.ufal.br

 

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Resumo

Discorre sobre a mediação da informação com o objetivo de analisar as plataformas digitais como fontes de pesquisa e disseminação da informação. Como tutoriais através da competência informacional pode promover a inclusão dessas plataformas na sociedade no contexto atual. Busca-se entender a informação voltada para as relações internas e externas que desenvolvem ações e políticas baseadas na diversidade, equidade e inclusão social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, com delineamento documental. Para a coleta de dados selecionamos a Plataforma DataSUS. Os dados coletados foram analisados por meio da Análise Categorial, visando à construção de inferências. Constatou-se que a Mediação da Informação e a Competência Informacional nas plataformas digitais podem impulsionar o poder coletivo por meio de processos sociais de disseminação da informação e práticas destinadas a diversidade e a inclusão em diferentes contextos.

Palavras-chave: plataformas digitais; plataforma DataSUS; mediação da informação; inclusão social; competência informacional.

 

 

 

INFORMATIONAL MEDIATION IN THE CONTEXT OF THE SUS DIGITAL PLATFORM - DATASUS

Abstract

It discusses the mediation of information with the aim of analyzing digital platforms as sources of research and dissemination of information. How tutorials through information literacy can promote the inclusion of these platforms in society in the current context. The aim is to understand information focused on internal and external relationships that develop actions and policies based on diversity, equity and social inclusion. This is a qualitative, descriptive research, with a documentary design. For data collection we selected the DataSUS Platform. The collected data was analyzed using Category Analysis, aiming to build inferences. It was found that Information Mediation and Information Competence on digital platforms can boost collective power through social processes of information dissemination and practices aimed at diversity and inclusion in different contexts.

Keywords: digital platforms; DataSUS platform; information mediation; social inclusion; information literacy.

MEDIACIÓN INFORMATIVA EN EL CONTEXTO DE LA PLATAFORMA SUS DIGITAL - DATASUS

Resumen

Se analiza la mediación de la información con el objetivo de analizar las plataformas digitales como fuentes de investigación y difusión de información. Cómo las tutorías a través de la alfabetización informacional pueden promover la inclusión de estas plataformas en la sociedad en el contexto actual. El objetivo es comprender información enfocada a las relaciones internas y externas que desarrollan acciones y políticas basadas en la diversidad, la equidad y la inclusión social. Se trata de una investigación cualitativa, descriptiva, con diseño documental. Para la recolección de datos seleccionamos la Plataforma DataSUS. Los datos recopilados se analizaron mediante análisis de categorías, con el objetivo de construir inferencias. Se encontró que la Mediación Informativa y la Competencia Informativa en plataformas digitales pueden impulsar el poder colectivo a través de procesos sociales de difusión de información y prácticas orientadas a la diversidad y la inclusión en diferentes contextos.

Palabras clave: plataformas digitales; plataforma DataSUS; mediación informativa; inclusión social; competencia informativa.

 

 

  1 INTRODUÇÃO

Com o advento da internet e das tecnologias digitais, qualquer pessoa com uma conexão pode acessar uma vasta quantidade de dados e conhecimentos em segundos. No entanto, essa facilidade de acesso também traz desafios significativos. A abundância de informações, muitas vezes não filtradas e de qualidade variável, exige habilidades avançadas de mediação e competência informacional para distinguir entre fontes confiáveis e duvidosas, interpretar fatos de maneira crítica e utilizar as informações de forma eficaz. Santos (p. 22, 2010) define que atualmente estamos numa nova era, que chama a atenção pela velocidade com que as coisas acontecem e que coloca a informação como o principal insumo para o desenvolvimento das nações, sociedades e organizações. Assim, enquanto a era digital oferece um leque quase infinito de recursos, a capacidade de navegar e aplicar essas informações com discernimento tornou-se uma competência essencial.

Para Santos (p. 27, 2010) as técnicas humanas de registro de informações sobre o que o homem pensa vem evoluindo [...], do mesmo modo as técnicas de armazenamento e organizações desses pensamentos registrados, logo, no mundo contemporâneo, a mediação e a competência informacional dentro das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) desempenham papéis relevantes na formação de cidadãos nesse contexto digital. Enquanto a mediação envolve o processo pelo qual indivíduos ou ferramentas ajudam na interpretação e uso da informação disponível online, a competência informacional está atrelada à capacidade de buscar, avaliar e utilizar informações de forma eficaz. A era digital nos mostra que a verdadeira dificuldade não está em acessar dados, mas em discernir sua relevância e veracidade. A sobrecarga de informações exige habilidades, um olhar atento para filtrar a confusão de informações, avaliar a qualidade das fontes e aplicar o conhecimento de maneira eficaz. Este cenário reforça a importância da competência informacional e da mediação para filtragem dos dados, processamento e apresentação das informações.

Logo, as plataformas digitais tornam-se ambientes essenciais para a pesquisa contemporânea, no subsistema TABNET, as informações já são extraídas de forma organizadas e com seus dados aptos para utilização, sejam em pesquisas, artigos ou para população.

Nesse contexto, há a mediação da informação também realizada através dos atores que manobram esse sistema, mesmo que de forma implícita, porém essas informações são organizadas, ou seja, outro fato bastante interessante, além da mediação explicita, que é realizada através da disseminação através do site ou sistema. Nessa seara, através do subsistema TABNET, dispomos de informações confiáveis e organizadas. Essas informações poderão ser aproveitadas para os mais diversos fins, como trataremos mais adiante neste artigo.

 

2 MEDIAÇÃO E COMPETÊNCIA INFORMACIONAL COMO MEIO PARA FLEXIBILIZAR A INFORMAÇÃO

De acordo com o dicionário Aurélio (Ferreira, 2008) mediação sf. ato ou efeito de mediar, intermediação, já a competência sf. se dar pela capacidade, aptidão. Então, a Mediação e Competência Informacional, são fundamentais na era digital, onde a quantidade de informação disponível pode ser tanto uma vantagem quanto um desafio, tornando-se um método interativo que envolve a transmissão, interpretação, aplicação e comunicação de informações para construir e expandir o conhecimento humano. Junto a tecnologia se torna um dinamizador, onde proporciona novas oportunidades para aprender, colaborar, inovar e transformar o conhecimento em ações concretas que beneficiam indivíduos e sociedades.

Diante deste fato, a transmissão da informação é um processo pelo qual os dados, fatos ou ideias são enviados de um ponto a outro. Estes processos podem ocorrer de diversas formas e através de diferentes meios, são eles:

a)      Meio tradicional são métodos como comunicação oral, escrita (livros, jornais, revistas), e outros meios impressos;

b)      Mídia eletrônica engloba rádio, televisão e internet, facilitando a disseminação rápida e ampla de informações;

c)      Tecnologia digital compreende o uso de computadores, dispositivos móveis e redes digitais para transmitir dados e informações de forma instantânea e global;

d)     Comunicação interpessoal envolve a troca direta de informações entre indivíduos ou grupos, seja pessoalmente ou através de meios de comunicação como telefone e videoconferência;

e)      Redes sociais são plataformas online que permitem aos usuários compartilharem e disseminar informações de forma rápida e interativa;

f)       Educação e treinamento, neste contexto, a transmissão de informação ocorre através de instituições educacionais, treinamentos corporativos, workshops, etc., com o objetivo de instruir e capacitar indivíduos.

Cada um desses meios possui suas próprias características e impactos na transmissão de informações e a escolha do meio pode afetar a velocidade, alcance, precisão e interpretação das informações transmitidas que inclui análise crítica que consiste na decomposição da informação em partes menores para compreender sua estrutura e componentes, avaliação da credibilidade da fonte na precisão e relevância da informação, questionando suas fontes e possíveis costumes, em sua contextualização e entendimento do significado subjacente situando a informação dentro de um contexto mais amplo, considerando o ambiente, circunstâncias e eventos relacionados. Além disso, a transmissão de informação muitas vezes é acompanhada pela mediação e interpretação para garantir que o conteúdo seja compreendido de maneira correta e útil pelos receptores. De acordo Fachin (p. 27, 2013), com a finalidade de auxiliar na recuperação e de minimizar o tempo para a obtenção da informação, visa também maximizar o potencial da recuperação da informação relevante para o efetivo uso pelo usuário, concretizando o objetivo dos estoques informacionais.

Os autores Silva et al. (2005), apontam que, parece haver uma tendência no entendimento de que alfabetização é a simples habilidade de reconhecer os símbolos do alfabeto e fazer as relações necessárias para a leitura e a escrita, o que encontra correspondente na alfabetização digital como aprendizagem para o uso da máquina. O letramento, contudo, é a competência em compreender, assimilar, reelaborar e chegar a um conhecimento que permita uma ação consciente e agir de forma positiva na vida pessoal e coletiva. Logo, a competência informacional é um processo de raciocínio com agilidades, que envolve várias etapas e aspectos, isso inclui conexão com conhecimentos pré-existentes, aplicação prática, reflexão e análise.

Nesta fase, o conhecimento é demonstrado quando a informação internalizada é aplicada em diferentes contextos ou situações, podendo resolver problemas, tomar decisões, explicar conceitos a outros, entre outras atividades. A reflexão é uma parte importante do processo de transformação de informação em conhecimento, ela permite que o indivíduo avalie criticamente seu próprio entendimento, identifique lacunas no conhecimento e gere novas perguntas ou insights.

Fatores como o desenvolvimento tecnológico da área da informação e a interação com a área da documentação deixa evidente que o estudo da Ciência da Informação segue em constante evolução, atribuindo assim sua forma interdisciplinar e com diálogo com diversas áreas de estudos, inclusive a questão da informação através do uso de tecnologias (Araújo, 2018).

 

3 ACESSO À INFORMAÇÃO DENTRO DAS PLATAFORMAS DIGITAIS

Superar os desafios relacionados a barreiras de acesso, qualidade da informação e desinformação requer um esforço em conjunto, sejam através de instituições, plataformas ou usuários. Promover práticas de acesso aberto e educação informacional são passos fundamentais para assegurar que o conhecimento esteja disponível para todos, influenciando diretamente a qualidade das pesquisas acadêmicas e o desenvolvimento de políticas públicas.

 

3.1 Importância do Acesso à Informação

As plataformas digitais facilitam a pesquisa e permitem o acesso rápido e fácil a uma vasta quantidade de dados e publicações, acelerando o processo de pesquisa, estabelecendo conjunto de práticas, ferramentas e estratégias que visam melhorar a experiência do usuário ao buscar informações em ambientes online. Com o crescimento exponencial de dados disponíveis na internet, a capacidade de encontrar informações relevantes e confiáveis tornou-se um desafio significativo, portanto, estão cada vez mais focadas em otimizar esse processo para atender às necessidades dos usuários. Os Algoritmos de busca consideram como fatores, a relevância, popularidade e personalização com base no histórico de navegação do usuário, ajudando a filtrar informações úteis em meio a uma grande quantidade de dados.

Então a usabilidade das interfaces é fundamental para facilitar a pesquisa, geralmente as plataformas oferecem design intuitivo, menus claros e opções de filtragem que permitem que os usuários encontrem rapidamente o que procuram, reduzindo a frustração e melhorando a eficiência da busca. Os usuários podem também refinar suas buscas por critérios específicos, como data, tipo de conteúdo ou autor. Isso ajuda a direcionar os resultados para informações mais pertinentes. As funcionalidades como sugestões automáticas durante a digitação ou recomendações baseadas em pesquisas anteriores ajudam os usuários a formularem suas consultas de maneira mais eficaz, aumentando as chances de encontrar informações precisas, possibilitando integrar diferentes fontes de informação como artigos acadêmicos, notícias, blogs e redes sociais, podendo em uma única plataforma, acessar uma variedade maior de conteúdos e perspectivas sobre um determinado tema.

Dentro desta perspectiva, alguns aspectos devem ser discutidos para a otimização das plataformas digitais como, cursos online e tutoriais em vídeo e guias interativos que possam ensinar os usuários como utilizar suas ferramentas de forma eficaz. Em eventos como Webinars e Workshops podem abordar tópicos específicos relacionados à plataforma ou oferecer insights sobre melhores práticas. Nas comunidades de aprendizagem algumas plataformas criam ambientes onde os usuários podem interagir, compartilhar experiências e aprender uns com os outros. Fóruns de discussão, grupos em redes sociais ou seções dedicadas a perguntas e respostas são exemplos disso. Certificações também pode ser outra opção para motivar os usuários a se engajar em programas de capacitação, podendo ser valiosas para o desenvolvimento profissional dos indivíduos, ajudando-os a se destacar no mercado de trabalho.

Dada a rápida evolução da tecnologia, é fundamental que as plataformas ofereçam atualizações regulares sobre novas funcionalidades ou mudanças nas ferramentas disponíveis, garantindo que os usuários permaneçam informados e possam tirar proveito das inovações. A coleta e análise do feedback dos usuários sobre suas experiências de pesquisa podem levar à melhoria contínua das funcionalidades da plataforma, garantindo que as necessidades dos usuários sejam atendidas. Ao disponibilizar informações amplas, essas plataformas promovem a inclusão de diversos grupos sociais, contribuindo para a equidade no acesso ao conhecimento.

Latour (2000) destaca sobre o fortalecimento das informações através das mídias eletrônicas, ou seja, fortalecimento do uso da tecnologia. Portanto, a disseminação de informação digital é uma combinação de métodos e tecnologias que visam facilitar o acesso, pesquisas e interpretação das informações extraídas. A utilização de sistemas de gerenciamento e motores de buscas e bases de dados digitais é necessária nesse contexto (Assis; Paula, 2024).

Na era das mídias eletrônicas, a informação não só se tornou mais acessível, mas também se diversificou em formatos e canais. A capacidade de criar e compartilhar dados instantaneamente, combinada com a proliferação de plataformas digitais, ampliou o volume e a velocidade das informações disponíveis. Este cenário tecnológico não apenas facilitou o acesso a uma vasta gama de conteúdos, mas também exigiu novas formas de mediação e competência informacional para filtrar e utilizar essas informações de maneira eficaz. O papel das tecnologias digitais, portanto, é central na compreensão do atual ambiente informativo, moldando a forma como produzimos e interagimos com o conhecimento.

 

3.2 Desafios no Acesso à Informação

            As barreiras, é um desafio constante dentro do acesso à informação, onde muitos recursos digitais ainda estão bloqueados por paywalls, limitando o acesso a quem não pode pagar, trazendo diversos obstáculos que dificultam ou impedem que indivíduos ou grupos tenham acesso a informações relevantes e necessárias. Elas podem ser também de natureza física, como a falta de infraestrutura tecnológica em áreas remotas; econômicas, como o custo elevado de dispositivos e serviços de internet; educacionais, onde a falta de habilidades digitais limita a capacidade das pessoas de buscar e interpretar informações e até culturais, onde normas sociais ou linguísticas podem criar distâncias entre os usuários e as fontes de informação. Essa estrutura têm um impacto significativo na equidade do acesso à informação, contribuindo para a exclusão social e digital. Em um mundo cada vez mais conduzido por dados e informações, superar essas barreiras é essencial para garantir que todos possam participar plenamente da sociedade, tomar decisões informadas e exercer seus direitos, dentro de uma política pública, com investimentos em infraestrutura, programas educacionais e iniciativas comunitárias.

Outro desafio é a dificuldade em garantir que os dados e conteúdos disponíveis sejam precisos, confiáveis e relevantes, em um mundo saturado de informações, onde a quantidade de dados gerados e compartilhados cresce exponencialmente, distinguir entre informações de alta qualidade e aquelas que são enganosas ou imprecisas se torna cada vez mais complicado. Primeiramente, a proliferação de fontes de informação, incluindo redes sociais, blogs e sites não verificados, pode levar à disseminação de notícias falsas, as “fake news” e desinformação. Além disso, a falta de habilidades críticas para avaliar a credibilidade das fontes por parte dos usuários contribui para a aceitação de informações errôneas. Outro aspecto importante é a questão da curadoria da informação, que muitas vezes são apresentadas sem o devido contexto ou análise crítica, o que pode distorcer a compreensão do público sobre determinados temas. Esse fato se torna relevante, precisamente em áreas como saúde pública, política e ciência, onde decisões baseadas em informações inadequadas podem ter consequências graves.  

 

3.3 Soluções, Melhores Práticas e Tutoriais

            A utilização de um Tutorial de Apresentação com uma linguagem clara e informativa de uma plataforma é de grande importância, atua como uma mediação indireta, pois facilita a adaptação dos novos usuários a navegação pela plataforma permitindo que eles compreendam mais rapidamente as funcionalidades básicas, com isso contribuindo para uma retenção de usuários, ao tempo que promove o fortalecimento da confiança na plataforma. Diante dos repasses da divulgação de informações, atrelada por levantamentos de dados emitidos por fontes de informações confiáveis, pode-se criar tratativas com foco na disseminação da informação, visando assim o combate massivo contra a desinformação.

a)      Promover o uso de publicações de acesso aberto (open access), que estão disponíveis gratuitamente para todos.

b)      Capacitar usuários para avaliar criticamente a qualidade e a confiabilidade das fontes de informação.

c)      Incentivar colaborações entre instituições de ensino e plataformas digitais para ampliar o acesso a recursos acadêmicos.

 

3.4 Impacto na Sociedade

 Podemos considerar que o papel da democratização do acesso à informação em um mundo cada vez mais digital e interconectado, pode promover impactos sociais, principalmente a inclusão social. A implementação das melhores práticas mencionadas anteriormente, é fundamental para garantir que tanto a população em geral quanto os pesquisadores tenham acesso a informações relevantes e atualizadas, como um alicerce para novas descobertas e inovações científicas. Diante deste fato, podemos ter:

a)      Empoderamento social, através do acesso à informação capacitando indivíduos e comunidades, promovendo a educação contínua e o desenvolvimento social.

b)      Governos e organizações podem desenvolver políticas mais eficazes e justas com base em dados precisos e acessíveis.

c)      Ampliação de certos domínios técnicos para utilização de plataformas e ferramentas digitais, melhorando o acesso para todos, através do letramento digital.

d)     Com a disseminação de dados para fins de novas políticas públicas e questões cientificas, fica evidente o cumprimento do critério de divulgação científica. 

e)      A melhoria do acesso à informação faz com que a sociedade fique mais próxima dos gastos e ações governamentais, garantindo assim a fiscalização e manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão.

f)       Garantia de uma sociedade mais informada e consequentemente mais combativa em relação à desinformação.

g)      Através da mensuração de dados anteriores e questões que envolvem critérios de saúde pública, tais resultados servirão como ponto de partida para melhorias de qualidade de vida da população.

h)      Mitigação de riscos para garantir que a informação seja de fácil acesso e disseminada com a máxima qualidade possível, garantindo assim o combate contra a desinformação e ampliação do letramento digital e informacional.

 

4 METODOLOGIA

A pesquisa em questão optou por uma abordagem qualitativa, conforme descrito pelos autores Denzin e Lincoln (2006), a pesquisa qualitativa envolve uma abordagem interpretativa do mundo, o que significa que seus pesquisadores estudam as coisas em seus cenários naturais, tentando entender os fenômenos em termos dos significados que as pessoas a eles conferem. 

De acordo com Gil (2010), a pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Ao revisar as fontes, é possível construir uma argumentação teórica e fundamentada, que serve como base para futuras investigações e entendimentos mais profundos sobre o assunto.

Para a coleta de dados, utilizamos a Plataforma DataSUS, uma ferramenta essencial para acessar e analisar dados de saúde pública no Brasil. O DataSUS é uma base de dados amplamente reconhecida e utilizada para obter informações sobre diversos indicadores de saúde, conforme descrito por Prudencio e Ferreira (2020). A utilização dessa plataforma permite o acesso a informações detalhadas e atualizadas, fundamentais para a pesquisa em saúde pública.

Após a coleta, os dados foram analisados por meio da Análise Categorial, uma técnica de análise qualitativa que envolve a organização e interpretação dos dados em categorias temáticas. A Análise Categorial, conforme explicada por Bardin (2011), é uma metodologia que permite a sistematização e interpretação dos dados qualitativos, facilitando a identificação de padrões e a construção de inferências significativas.

A escolha pela Análise Categorial foi guiada pela necessidade de organizar e compreender o conteúdo dos dados coletados de forma estruturada. Segundo Minayo (2010), essa abordagem é útil para transformar dados brutos em informações que podem ser analisadas para compreender fenômenos complexos.

Através da Análise Categorial, pudemos criar categorias que ajudam a interpretar os dados do DataSUS, levando a uma construção de inferências que proporcionam uma visão mais profunda e detalhada dos fenômenos estudados.

5 DATASUS DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

As instituições Públicas nos anos 90 tiveram que se adaptar as novas tecnologias, juntamente com a popularização dos computadores pessoais e a expansão da internet. E nesse período iniciou-se uma transformação digital significativa, incluindo a informatização dos processos internos, a digitalização de documentos, automação de tarefas administrativas e a introdução de sistemas de gerenciamento eletrônico de informações em diversos setores públicos.

            A disseminação da internet trouxe uma nova realidade de comunicação e de acesso à informação. O uso da internet em larga escala para serviços públicos ainda estava em fase inicial, pois era limitado, e os sistemas estavam ainda em desenvolvimento. E foi nesse cenário que se criou o departamento DataSUS e simultaneamente sua plataforma.

 

5.1 Origem, adoção da internet e das tecnologias digitais

De acordo com Case (2019) que descreve, as três ondas do uso da internet e define a primeira como sendo a que coloca a base para a construção da internet como plataforma de negócios. Na segunda, as empresas como a Google e Facebook oportunizando uma camada de busca e integração social. A terceira onda é a internet de tudo, um passo adiante da internet das coisas, que conecta objetos entre si e com a internet [...]. E em concordância com o autor em destaque, a internet invadiu nossas vidas de tal maneira, como aprimoramento na área da saúde, educação, empreendimentos, e em tantas outras, uma ação revolucionária e contínua.

A era da internet e sua evolução é notável, e importante passearmos em suas origens, conhecendo sua história, conforme as pesquisas realizadas pelo autor (Lins, 2013), inicia-se com a ARPANET, uma rede de troca de informações que havia sido desenvolvida para conectar instalações de pesquisas e militares com o Pentágono, nos Estados Unidos, na década de 1960 com o objetivo de construir uma forma de comunicação robusta e sem falhas através de redes de computadores.

Diante dos registros realizados pelos estudiosos sobre a origem da internet, sintetizamos que o desenvolvimento do Projeto ARPANET, cujo seu protocolo, um conjunto de regras e procedimentos para que a comunicação fosse efetuada corretamente, incorporou-se todas as possibilidades de interação entre máquinas ou redes distintas que desejassem se conectar. Esse protocolo, o TCP/IP, foi desenvolvido ao final dos anos setenta pelos cientistas Robert Kahn e Vincent Cerf. A base da Internet estava finalmente consolidada, uma “rede de redes” havia se tornado possível (Lins, 2013).

Na década de oitenta, a Internet torna-se realidade. Cientistas de diversos países passam a se comunicar diretamente, pelos computadores das universidades e seus terminais (Cardim, 2020). A rede já se expande além das fronteiras dos EUA. Em 1989, a Internet brasileira começa a ser implantada como uma infraestrutura de comunicação para fins acadêmicos (Lins, 2013).

O backbone traduzindo do inglês (espinha dorsal), rede dielétrica ou subterrânea em fibra óptica, constituída por cabos que, em conjunção com equipamentos terminais adequados, permitem a disponibilização de canais de comunicação para serviços de transmissão de dados, voz e imagem, recebeu o nome de Rede Nacional de Pesquisas – RNP, foi complementado e custeado com recursos das fundações estaduais de amparo à pesquisa, como: os recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp (Lins, 2013).

A administração pública contratou junto à Embratel uma estrutura básica de tráfego de dados, que iria configurar um backbone ou espinha dorsal da Internet brasileira. A partir dessa rede, três pontos de acesso ao exterior, mantidos pela Fapesp em São Paulo, pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) no Rio de Janeiro e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, este último de menor capacidade, garantiam a interconexão com provedores internacionais de tráfego (Lins, 2013).

O investimento na capacidade do backbone respondeu, nos primeiros anos da Internet brasileira, às necessidades de tráfego e de processamento de dados das principais universidades brasileiras. A aquisição de supercomputadores para algumas instituições, com capacidade para processar aplicações que, à época, demandavam um poder computacional maior do que o oferecido por computadores pessoais e estações de trabalho, estimulou o tráfego na Internet para encaminhar dados e submeter tarefas remotamente a esses grandes centros de processamento de dados Cardim (2020) e Lins (2013).

Nos anos 90, a internet se revela como um grande fator de comunicação e integração social, um grande repositório de armazenamento de informações de todos os tipos, além da globalização de produtos.

As conexões de acessar a internet também evoluíram muito com o passar dos anos, tornando-a cada vez mais rápidas e práticas. E por conta das inovações tecnológicas que foram sendo criadas a partir dela, permitiu cada vez mais a troca de informações, mensagens instantâneas, uma extensa gama de recursos de informação e serviços, e passou a ser utilizada para as transferências de arquivos, debates, acesso à base de dados nacionais e internacionais. 

 

5.2 Fusão estratégica e a trajetória do DataSUS

De acordo com os registros no relatório (Brasil, 2002), o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) surgiu em 1991 com a criação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pelo Decreto 100 de 16.04.1991, publicado no D.O.U. de 17.04.1991 e retificado conforme publicado no D.O.U. de 19.04.1991. Na época, a Fundação passou a exercer a função de controle e processamento das contas referentes à saúde que antes era da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV). Foi então formalizada a criação e as competências do DataSUS, que tem como responsabilidade prover os órgãos do SUS de sistemas de informação e suporte de informática, necessários ao processo de planejamento, operação e controle.

O Modelo de Desenvolvimento de Serviços do Departamento de Informática do SUS (DataSUS) é uma metodologia elaborada com o objetivo de ser um instrumento de auxílio para as equipes envolvidas na criação de serviços de softwares para o Ministério da Saúde. Regulamentado pela Portaria 2073, de 31 de agosto de 2011, o uso de padrões de interoperabilidade e informação sistemas de informação em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, nos níveis Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e por fim, para os sistemas privados e do setor de saúde suplementar (Brasil, 2002).

Diante das pesquisas, conforme as mudanças foram ocorrendo, deu-se ao DataSUS uma nova estrutura organizacional, com a ampliação do seu corpo gerencial para três Coordenações Gerais, sendo atribuída a uma delas a função específica de “Fomento e Cooperação Técnica” com estados e municípios, e estabelecendo-se as competências hoje presentes na Estrutura Organizacional do Ministério da Saúde, determinadas pelo Decreto N° 4.194 de 11 de abril de 2002 (Brasil, 2002).

São estas as competências definidas para o DataSUS pelo Decreto:

                                i.            fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, direcionadas para a manutenção e desenvolvimento do sistema de informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério;

                              ii.            desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que possibilitem a implementação de sistemas e a disseminação de informações necessárias às ações de saúde;

                            iii.            definir padrões, diretrizes, normas e procedimentos para transferência de informações e contratação de bens e serviços de informática no âmbito dos órgãos e entidades do Ministério;

                            iv.            definir padrões para a captação e transferência de informações em saúde, visando à integração operacional das bases de dados e dos sistemas desenvolvidos e implantados no âmbito do SUS;

                              v.            manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucional;

                            vi.            assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério;

                          vii.            definir programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e ensino para prospecção e transferência de tecnologia e metodologias de informação e informática em saúde;

                        viii.            apoiar Estados, Municípios e o Distrito Federal, na informatização das atividades do SUS; e

                            ix.            coordenar a implementação do sistema nacional de informação em saúde, nos termos da legislação vigente.

 

O principal objetivo do DataSUS é permitir um acompanhamento dos avanços e dificuldades enfrentadas na implementação das políticas públicas em nosso país e seu impacto nas condições de saúde da população brasileira, cujo sua plataforma possui um catálogo de produtos e sistemas, dentre eles o  “TABNET”  uma das categorias mais acessadas no site, ferramenta de tabulação desenvolvida pela plataforma que permite tabulações on-line de dados e geração de planilha, com rapidez e objetividade da base de dados do SUS. E em busca constante de aprimoramento na qualidade da informação e dos serviços oferecidos por ser um processo dinâmico no espaço mediador informacional e do conhecimento (Brasil, 2002).

O DataSUS dispõe de duas salas-cofre, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro, nas quais são mantidos os servidores de rede que hospedam a maioria dos sistemas do Ministério da Saúde. A estrutura de armazenamento de dados (STORAGE) do Departamento tem condições de armazenar informações sobre saúde de toda população brasileira. Além disso, disponibiliza links espalhados em várias cidades brasileiras com conexões com todos os Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde, Funasa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Casa do Índio e com as 27 secretarias estaduais de saúde (Brasil, 2002).

O desafio de análise das plataformas digitais no ato de promover a inclusão da sociedade ao acesso dessas plataformas com clareza, em específica a plataforma DataSUS, objeto de nosso estudo, não é algo simples, mas de grande importância para a disseminação das informações precisas, no qual, resultarão o gerenciamento do conhecimento e em ações necessárias na área da saúde.

Diante desse universo de informações e dados, como seria para o usuário pesquisador o acesso a Plataforma? Como seria a navegação e identificação dessas Informações e Dados para subsidiar na elaboração de Programas?

Para responder tais indagações, logo abaixo utilizamos os espelhos de acesso ao sistema e elencamos dados que podem ser extraídos do TABNET, esses dados servem tanto para fins de pesquisas, fins de nova Políticas Públicas e fins de combate à desinformação e simples acesso comum ao cidadão.

 

6 A PERFORMANCE SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DA PLATAFORMA DO DATASUS, ATRAVÉS DO SUBSISTEMA TABNET

A divulgação científica ajuda na ampliação do acesso ao conhecimento científico, contribuindo para a alfabetização científica e a inclusão dos cidadãos nos debates sobre temas que impactam suas vidas e trabalhos (Bueno, 2013).

Um dos subsistemas do DataSUS e que pode ser facilmente utilizado através da população, é o chamado “TABNET”, através dele é possível extrair dados que podem facilitar a implementação de novas políticas públicas no País, readequações de ações e campanhas voltadas ao contexto da saúde e que visam subsidiar pesquisas acadêmicas e cientificas, possuindo assim o caráter de divulgação científica, o site para acesso é https://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude-tabnet/.

Através do TABNET poderão ser colhidas informações úteis para melhorias de situações sanitárias, como também ajuda na tomada de decisões por parte dos gestores públicos. São dados que ajudam na construção de novas estratégias de políticas para o ambiente da saúde e visam, também, o estado de mensuração da saúde da população, sejam no contexto municipal, estadual ou nacional. São métricas cruciais para geração e readequação de indicadores de saúde.

Entendendo que a sociedade precisa de informações, a estruturação e difusão dessas informações são necessárias para garantir que esses dados sejam acessíveis para a maioria das pessoas (Almeida, 2014).

Através das informações colhidas, essas servirão como fontes de indicadores para diversos fins, sejam em saúde pública, gestão ou outros fins, conforme mencionado anteriormente. Como exemplo de utilização é a averiguação do total de casos de doenças especifica em um determinado local e como proceder para evitá-la, ocasionando assim campanhas e ações públicas benéficas para conhecimento de cuidados por parte da população.  Abaixo, através da figura 1, segue a demonstração do acesso ao sistema TABNET:

 

Figura 1 - Imagem de tela do Sistema TABNET

Interface gráfica do usuário, Aplicativo

Descrição gerada automaticamente

Fonte: Captura de tela do TABNET em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/qial.def

 

De acordo com o Ministério da Saúde (Brasil, 2024a;2024b; 2024c), através do acesso ao sistema TABNET, podem ser recolhidas informações de inúmeros levantamentos de doenças, morbidades, vacinação e outras informações, inclusive consta a opção de exportar através do formato de dados abertos, conforme Figuras 2 e 3.

 

 

 

 

 

 

 

Figura 2 -  Imagem de tela de procedimentos hospitalares do SUS

Interface gráfica do usuário, Aplicativo

Descrição gerada automaticamente

Fonte: Captura de tela em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/qial.def

Figura 3 - Imagem de planilha de exportação de dados

Interface gráfica do usuário, Aplicativo, Tabela, Excel

Descrição gerada automaticamente

Fonte: Captura de tela em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/qial.def

Além da geração da informação, organização e formas de utilização, a mediação da informação também trata da questão da disseminação da informação e nesse contexto que entra o sistema TABNET, ou seja, essa disseminação é realizada através de fontes fidedignas de informação e com a intenção de ser acessível para todos. Nesse contexto, o TABNET é uma espécie de junção entre a disseminação da informação e a tecnologia da informação, visando benefícios múltiplos para sociedade ampliando assim a questão cultural como informacional.

A cibercultura expõe novas maneiras e tipos de mediação da informação, as quais são coletivas e personalizadas ao mesmo tempo, desafiando as estruturas tradicionais de conhecimento (Lévy, 1999).

 

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através das tratativas informadas, fica evidente que são extremamente valiosas para a sociedade. Seu impacto é claramente positivo, pois contribui para a melhoria da saúde pública e traz benefícios significativos por meio da pesquisa científica. Esses benefícios se manifestam de maneira explícita e implícita, resultando em uma melhoria substancial na qualidade de vida.

Esse impacto positivo pode ser observado em diferentes níveis, tanto no contexto macro, como em nível estadual ou nacional, quanto no nível micro, como em municípios. Em muitos casos, os benefícios são evidentes em ambos os níveis simultaneamente, refletindo um caráter misto.

Os dados extraídos através do DataSUS subsidiam informações com o foco em melhoria de qualidade de vida, controle em relação aos trâmites necessários em caso de doenças especificas, aferição do nível de melhorias da saúde em determinadas populações e readequações e melhorias nos programas de saúde gerenciados pelos gestores.

O cunho informacional exposto no artigo demonstra que tais dados também ajudam no combate à desinformação, pois é através da proposta de tornar a sociedade mais sábia que também ajuda no combate contra as notícias falsas disseminadas do âmbito da saúde pública, como também, os dados colhidos agregam avanços em pesquisa cientificas, ocasionando assim benefícios de uma forma geral.

 

 

  REFERÊNCIAS

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[1] Mestrando em Ciência da Informação na Universidade Federal de Alagoas (PPGCI/UFAL)

2 Mestranda em Ciência da Informação na Universidade Federal de Alagoas (PPGCI/UFAL)

3 Aluna especial em Ciência da Informação na Universidade Federal de Alagoas (PPGCI/UFAL)

4 Doutora em Administração pela Universidade de São Paulo (USP). Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, Brasil. Professora no PPGCI/AL e Coordenadora do PROFIAP UFAL.