Avaliação da usabilidade de um aplicativo para pacientes com sepse em unidades de terapia intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21728/asklepion.2025v4n1e-104

Palavras-chave:

Sepse, Enfermagem de Cuidados Críticos, Design Centrado no Usuário

Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a usabilidade de um aplicativo para a Sistematização da Assistência de Enfermagem em pacientes com Sepse nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).  Métodos: Trata-se de um estudo metodológico de abordagem quantitativa, que envolve dois processos: a construção de um aplicativo e a avaliação da usabilidade deste instrumento. A amostra do estudo foi por conveniência, composta por enfermeiros das UTIs adultos de um complexo hospitalar universitário. O instrumento utilizado para a avaliação da usabilidade foi o System Usability Scale (SUS), adaptado em uma escala Likert que busca avaliar, principalmente, a aprendizagem, a eficiência, e a satisfação, tendo como um escore bom >68.  Resultados: Os resultados demonstraram que os profissionais consideraram a ferramenta aceitável, com boa pontuação no instrumento de qualificação. Após a utilização e a avaliação do aplicativo através da escala Likert SUS, obteve-se um escore de 83.18 na classificação. Conclusão: Isso confirma a usabilidade e utilidade do aplicativo, indicando sua viabilidade para integração nos sistemas de prontuário eletrônico em unidades hospitalares. Este avanço é crucial para pesquisas em Tecnologias da Comunicação e Informação na Enfermagem, abrindo novas possibilidades no empreendedorismo para melhorar a assistência e gestão de saúde para pacientes, equipes e instituições.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gustavo Ataide Brandão, Universidade de Pernambuco - UPE

Graduando do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (UPE).

Maíris Feijó da Silva, Universidade de Pernambuco - UPE

Graduanda do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (UPE).

João Gabriel Gouveia de Souza Brito, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Mestrando de Informática Aplicada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Técnico e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (GPADS), técnico de laboratório em Eletroeletrônica do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e mestrando em Engenharia de Software pela UFRPE. Foi professor no SENAI-PE na área de eletrônica e automação. Tem experiência com sistemas microcontrolados, Internet das Coisas(IoT), Industria 4.0, Sensoriamento de Ambientes e Inovação.

Claudinalle Farias Queiroz de Souza, Universidade de Pernambuco - UPE

Doutora em Cirurgia pelo Programa de Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Medicina Interna pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Residência de Enfermagem em Cardiologia pela UPE. Graduação em Enfermagem e Licenciatura Plena em Enfermagem pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Professora Adjunto da Faculdade de Enfermagem da Universidade de Pernambuco (FENSG/UPE). Líder do Grupo de Pesquisa Informática em Saúde (GPIS/UPE). Coordenadora do Núcleo de Telessaúde do Centro Universitário Integrado Amaury de Medeiros (NUTES-CISAM) do Complexo Hospitalar da UPE. Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa Reitoria da UPE (CEP-Reitoria). Diretora de Estudos e Pesquisa da ABEN-PE. Foi Editora Assistente da Revista de Extensão da UPE (Reupe) 2009-2022.

Maria Mariana Barros Melo da Silveira, Universidade de Pernambuco - UPE

Professora Adjunta da Universidade de Pernambuco (UPE), Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Inovação e Empreendedorismo na Assistência à Saúde. Enfermeira (2013), Especialista em Cardiologia na modalidade residência (2016), Especialista em Terapia Intensiva (2020) e em Pesquisa Clínica (2022). Mestre em Ciências da Saúde (2018), Doutora em Inovação Terapêutica (2022) e realiza estágio Pós-Doutoral no Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica (UFPE). Possui experiência assistencial, no Ensino de Graduação e Especialização. Desenvolve pesquisas nas áreas de Enfermagem em cardiologia, terapia intensiva e emergência, com ênfase no Processo de Enfermagem, Inovação em Saúde e Saúde de Precisão.

Thaisa Remigio Figueirêdo, Universidade de Pernambuco - UPE

Enfermeira, graduada pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, Universidade de Pernambuco (2011);Especialista em Nefrologia, pós-graduada em IBPEX - GRUPO UNINTER (2012); Especialista em Cardiologia, pós-graduada no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - Universidade de Pernambuco (PROCAPE-UPE), na modalidade Residência (2014); Especialista em Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família, pós-graduada em GRUPO UNINTER (2016); Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação Associado da Universidade de Pernambuco e Universidade Estadual da Paraíba (2015); Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação Associado da Universidade de Pernambuco e Universidade Estadual da Paraíba (2019); Membro do grupo de pesquisa Grupo de Estudos e Pesquisa em Inovação e Empreendedorismo na Assistência à Saúde. Na área assistencial tem experiência em Enfermagem em Emergência, Unidade de Terapia Intensiva e Cardiologia. Na Docência do Ensino Superior tem experiência de sala de aula e de gestão de curso de graduação (Coordenação de Curso). Foi Coordenadora de Acadêmico do Centro Universitário Joaquim Nabuco Recife (Uninabuco Recife), mantida do grupo Ser Educacional no período de 2018 a 2020. Atualmente é servidora da Universidade de Pernambuco, atuando como Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG - UPE).

Referências

ANDROID DEVELOPERS. Conheça o Android Studio. 2024. Disponível em: https://developer.android.com/studio/intro?hl=pt-br. Acesso em: 20 jul. 2024.

BARROS, M. Guia atualizado de como utilizar a escala SUS (System Usability Scale) no seu produto. Medium, 20 out. 2022. Disponível em : https://brasil.uxdesign.cc/guia-atualizado-de-como-utilizar-a-escala-sus-system-usability-scale-no-seu-produto-ab773f29c522. Acesso em: 18 fev. 2024

BANGOR, A; KORTUM, P; MILLER, J. Determining What Individual SUS escores Mean: Adding an Adjective Rating Scale. JUX. 2008. Disponível em: https://uxpajournal.org/determining-what-individual-sus-escores-mean-adding-an-adjective-rating-scale/. Acesso em : 16 jul. 2024.

BRASIL. RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Nº 736, de 17 de janeiro de 2024. Dispõe sobre a implementação do Processo de Enfermagem em todo contexto socioambiental onde ocorre o cuidado de enfermagem. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 jan. 2024. Disponível em: https://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-736-de-17-de-janeiro-de-2024/. Acesso em: 02 de outubro de 2024.

BROOKE, J. et al. SUS-A quick and dirty usability scale. Usability evaluation in industry, v. 189, n. 194, p. 4-7, 1996.

BULECHEK, G. M.; BUTCHER, H. K.; DOCHTERMAN, J. M. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

DUXBURY, L; HIGGINS, C.; LEE, C. Work-family conflict: A comparison by gender, family type, and perceived control. Journal of family Issues, v. 15, n. 3, p. 449-466, 1994.

FIREBASE. Firebase Realtime Database. Firebase, 2023. Disponível em : https://firebase.google.com/docs/database?hl=pt-br. Acesso em: 01 mar. 2024.

GOSLING, J. The Java language specification. Addison-Wesley Professional, 2000.

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE. Fluxograma De Triagem Para Pacientes Com Suspeita De Sepse. ILAS, [S. l.], 2022. Disponível em: https://ilas.org.br/wp-content/uploads/2022/02/fluxograma.pdf. Acesso em: 12 jan.

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE. O que é Sepse. ILAS, [S. l.], 2020. Disponível em: https://ilas.org.br/o-que-e-sepse.php. Acesso em: 12 jan. 2024.

KHAN, A. R.; ALI, M.; HUSSAIN, S. Impact of marital status on job satisfaction, organizational commitment and work life balance: a study on employees working in banking sector of Pakistan. International Journal of Human Resource Studies, Islamabad, v. 8, n. 3, p. 123-140, 2020. Disponível em: https://www.theislamicculture.com/index.php/tis/article/view/605.

KORTUM, P. T.; BANGOR, A. Usability ratings for everyday products measured with the System Usability Scale. Int J Hum Comput Interact. 2013;29:67-76. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10447318.2012.681221. Acesso em: 15 jan. 2024

LIKERT, R. A technique for the measurement of attitudes. Archives of psychology, 1932. Disponível em: https://legacy.voteview.com/pdf/Likert_1932.pdf. Acesso em 13 jan. 2024.

LEWIS, J. R.; SAURO, J. The factor structure of the system usability scale. In: Human Centered Design: First International Conference, HCD 2009, Held as Part of HCI International 2009, San Diego, CA, USA, July 19-24, 2009 Proceedings 1. Springer Berlin Heidelberg, 2009. p. 94-103. Disponível em: https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-642-02806-9_12. Acesso em: 16 de jul. 2024.

MACHADO, M. H. Perfil da enfermagem no Brasil. Rio de Janeiro: Cofen, Fiocruz, 2017.

MARTINS AI, ROSA AF, QUEIRÓS A, SILVA A, ROCHA NP. European Portuguese validation of the System Usability Scale (SUS). Procedia Comput Sci. 2015;67:293-300.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Fundação Oswaldo Cruz. Sepse: a maior causa de morte nas UTIs. Fiocruz, Rio de Janeiro, p. 1-1, 13 set. 2021. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/sepse-maior-causa-de-morte-nas-utis. Acesso em: 12 jan. 2024.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 466 de 12 de dezembro de 2012. Brasília: Gabinete do Ministro. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acesso em: 30 jan. 2024.

MOORHEAD, S; JOHNSON, M; MAAS, M. M. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

NANDA International. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação. Porto Alegre: Artmed, 2018.

NIELSEN, J. Usability Engineering. Los Angeles: Nielsen Norman Group. 1993.

OKAZAKI, S.; SANTOS, L. M. R. Compreendendo a adoção do e-learning no Brasil: Principais determinantes e efeitos de gênero. The International Review of Research in Open and Distributed Learning , [S. l.] , v. 13, n. 4, p. 91–106, 2012. DOI: 10.19173/irrodl.v13i4.1266. Disponível em: https://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/1266. Acesso em: 19 jul. 2024.

OLIVEIRA, A.; OLIVEIRA, T. A. Elementos de estatística descritiva. 2011. Disponível em: https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/1986. Acesso em: 15 jul. 2024.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Organização Pan-Americana de Saúde. OMS pede ação global contra a sepse - causa de uma em cada cinco mortes no mundo. OPAS, [s. l.], p. 1-1, 9 set. 2020. Disponível em:

https://www.paho.org/pt/noticias/9-9-2020-oms-pede-acao-global-contra-sepse-causa-uma-em-cada-cinco-mortes-no-mundo. Acesso em: 12 jan. 2024.

PADRINI-ANDRADE, L. et al. Evaluation of usability of a neonatal health information system according to the user’s perception. Revista Paulista de Pediatria, v. 37, p. 90-96, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rpp/a/T5sJ3dTFcZJrxLhRv9XBQhM/. Acesso em: 26 jan. 2024.

POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed. Porto Alegre, 2004. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-166543. Acesso em: 12 jan. 2024.

SANTOS, M. E. N. et al. ESTIMATIVA DE CUSTOS COM INTERNAÇÕES DE PACIENTES VÍTIMAS DE SEPSE: REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Enfermagem Atual, [s. l.], v. 95, ed. 33, p. 1-19, 12 fev. 2021. DOI https://doi.org/10.31011/reaid-2021-v.95-n.33-art.952. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/952/832. Acesso em: 14 jan 2024.

SAURO, J. Measuring Usability With The System Usability Scale (SUS). 2009. Disponível em: htt://www.measuringusability.com/sus.php . Acesso em: 09 fev 2024

SEYMOUR, C. W.; Liu, V. X.; Iwashyna, T. J. et al. Avaliação de critérios clínicos para sepse : para as definições do terceiro consenso internacional para sepse e choque séptico (Sepsis-3) . JAMA. 2016; 315(8):762–774. doi:10.1001/jama.2016.0288

SILVA, A. P. R. M.; SOUZA, H. V. Sepse: importância da identificação precoce pela enfermagem. Revista Pró-univerSUS, [s. l.], v. 9, ed. 1, p. 97-100, 28 mai. 2018. Disponível em: https://editora.univassouras.edu.br/index.php/RPU/article/view/1266. Acesso em: 26 jan. 2024.

SINGH, B. K.; JAIN, M. Work-life balance, job satisfaction, and job performance of SMEs employees: the moderating role of family-supportive supervisor behaviors. Journal of Business Research, New York, v. 123, n. 4, p. 345-356, 2022. Disponível em: https://www.frontiersin.org/journals/psychology/articles/10.3389/fpsyg.2022.906876/full.

SOUSA, T. V. et al. Conhecimento de enfermeiros sobre sepse e choque séptico em um hospital escola. Journal Health NPEPS, [s. l.], v. 5, ed. 1, p. 132-146, 10 jun. 2021. DOI http://dx.doi.org/10.30681/252610104365. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/4365/3602s/article/view/4365/36 02. Acesso em: 12 Jan. 2024.

VINCENT, J. L. et al. The SOFA (Sepsis-related Organ Failure Assessment) escore to describe organ dysfunction/failure: On behalf of the Working Group on Sepsis-Related Problems of the European Society of Intensive Care Medicine (see contributors to the project in the appendix). 1996.

VENKATESH, V., Morris, MG, Davis, GB, & Davis, FD (2003). Aceitação do Usuário de Tecnologia da Informação: Rumo a uma Visão Unificada. MIS Quarterly, 27, 425-478. Disponível em: https://doi.org/10.2307/30036540. Acesso em: 20 jul. 2024.

Downloads

Publicado

04-02-2025

Como Citar

ATAIDE BRANDÃO, G.; SILVA, M. F. da; BRITO, J. G. G. de S.; SOUZA, C. F. Q. de; SILVEIRA, M. M. B. M. da; FIGUEIRÊDO, T. R. Avaliação da usabilidade de um aplicativo para pacientes com sepse em unidades de terapia intensiva . Asklepion: Informação em Saúde, Rio de Janeiro, RJ, v. 4, n. 1, p. e–104, 2025. DOI: 10.21728/asklepion.2025v4n1e-104. Disponível em: https://asklepionrevista.info/asklepion/article/view/104. Acesso em: 12 mar. 2025.