Ressignificação de memórias de médicos-cultural Bahia - Sergipe – Portugal
plataforma digital
DOI:
https://doi.org/10.21728/asklepion.2021v1n2.p55-69Palavras-chave:
Médicos-Cultural, Memória digital, SiS Médicos e a Cultura, Médicos – Bahia – Sergipe, Médicos – Portugal.Resumo
Tratar-se-á de estudos visando contribuir com a pesquisa “Os médicos e a cultura em Portugal e no Brasil: olhar(es) introspectivo e analítico sobre o ‘modo de ser e de estar’ médico-cultural”, como desafio à Ciência da Informação, iniciados na Universidade do Porto – Portugal, em 2006, por meio do projeto originário "Os médicos e a cultura: estudo crítico e guia geral dos arquivos de médicos escritores, artistas e pensadores de Portugal e Bahia - Brasil (1808 – 2012)”, estendendo-se aos dias atuais e, neste momento, contemplando também o estado de Sergipe, sob a égide do convênio de cooperação científica entre a Universidade Fe-deral da Bahia e a Universidade do Porto, Portugal e, mais proximamente, com a participação do Instituto Federal de Sergipe. Paralelamente, a inovação dos estudos ora apresentados é um dos seus resultados, a Plataforma Digital SiS Médicos e a Cultura, sistema adaptado ao armazenamento de dados informacionais acerca da vida, obra, pensamento e acervos documentais pessoais de médicos do Brasil e de Portugal que produziram para além da Medicina, disponibilizado em nuvem, ao propósito da convivência mundial com a Cloud Computing (Computação em Nuvem). Pauta-se, portanto, pela fundamentação teórica concei-tual com base em produções de Raffestin (1993), Saracevic (1996), Luhmann (2007), Duarte e Silva (2016), entre outros estudiosos e pensadores das áreas comuns, primando-se pelo procedimento analíti-co/argumentativo sobre os desdobramentos da pesquisa que subsidiam a escavação (FOUCAULT, 2008) ora destinada ao público da Revista Asklepion - Informação em Saúde e ademais. A problematização des-taca o processo de criação de médicos-cultural, do Brasil e de Portugal, pouco discutido e divulgado, no que diz respeito escolhas de médicos entre produzir apenas ciência ou abandoná-la ou acumulá-la com legados cultural e humanístico. A Ciência da Informação, neste patamar, é chamada a rever o cenário con-temporâneo, permeado pelas tecnologias digitais, com inquietações, a exemplo: Os acervos pessoais, documentais e informacionais de médicos-cultural estão sendo preservados para as gerações futuras? A Medicina reconhece a Ciência da Informação como protagonista na gestão de documentos e compartilha-mento da informação? O conceito de médicos-cultural encontra-se, desde já, no contexto do pensamento pós-custodial?
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